sábado, 10 de abril de 2010

Uma teoria

Continuando o post anterior, os dias continuam  estressantes. Já notei que quando o dia começa com dificuldades, o resto acompanha. Na terça, quarta e quinta, iniciamos o dia agitadamente. Gabriel deu trabalho pra tudo: tomar remédio (ele tem que tomar um em jejum), vestir o uniforme da escola, tomar café e escovar os dentes. Esse ritual todo leva mais ou menos 1 hora e meia, as vezes até 2 horas. Todos os dias ele chega atrasado na escola. Ainda bem que todos do colégio entendem e sabem dos nossos motivos. A orientação da Cíntia é levar tudo na conversa e evitar situações de enfrentamento, porque geralmente acaba em embate físico. Realmente isso requer muito equilíbrio de mim e nem sempre consigo. Na quinta dei o remédio à força porque já tinha gastado toda minha imaginação e nada de convencer, como resultado levei uns arranhões de lembrança. O remédio realmente é ruim. Tentei no copo, na colherzinha própria para remédio, com adoçante enfim de todos os jeitos e acho que na sexta acertei, dei com uma seringas direto na garganta. E parece que deu certo. Na sexta parece que acordou outra pessoa. Concordou em fazer tudo rapidinho e sem contrariar, uma maravilha. No fim do dia no happy hour fomos a um restaurante/bar perto de casa. Ficamos apreensivos porque na brinquedoteca tem video game (Wii, ele adora!) e não sabíamos como ele reagiria, já que aqui em casa é difícil dele aceitar a hora de desligar. Nos surpreendemos. Dividiu, revezou com as outras crianças e aceitou numa boa a hora de ir embora. Mas como disse antes, o dia começou com tudo dando certo. Acho que essa teoria faz sentido. Como esses dias foram conturbados até desmarquei a consulta que ele tinha na odontopediatra e remarquei pra semana que vem. Ele tem outro dente que está mole e precisaremos tirá-lo, mas, definitivamente, ele só irá se o dia começar tranquilo.

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